SURGIMENTO DO INDEPENDENTE ESPORTE CLUBE
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Em 1935, o Clube de Regatas Tietê fundiu-se à equipe do São Paulo FC e inicialmente passou a chamar seu novo time de futebol profissional como Tietê-São Paulo, buscando manter as tradições do extinto São Paulo Porém, ainda no mesmo ano de 1935, a equipe disputou duas partidas pelo Campeonato Paulista sob a alcunha Independente Esporte Clube. Após essa extinção ocorreu-se a refundação do São Paulo Futebol Clube. A torcida Independente criada no ano de 1972 em homenagem a esse clube e a essa história.
Independente Esporte Clube: fundado em 25 de Março de 1935 e extinto em 16 de Dezembro de 1935. Estádio Chácara da Floresta.
Utilizava camisa com listras verticais brancas, vermelhas e pretas, calção branco e meias vermelhas, similares ao então recém-extinto São Paulo FC
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A RESSURREIÇÃO DO SÃO PAULO F.C
Fonte: São Paulo . NET
"O São Paulo Futebol Clube, fundado na
cidade de São Paulo, onde tem foro e sede, em 16 de dezembro de
1935, preservador das glórias e tradições do São Paulo Futebol
Clube, da Floresta, o qual foi fundado em 25 de janeiro de 1930 e
extinto em 14 de maio de 1935, é uma Entidade de Prática
Desportiva, constituída na forma de associação civil sem fins
econômicos com prazo de duração indeterminado e que tem total
autonomia de organização e funcionamento, de conformidade com o
inciso I do artigo 217 da Constituição Federal da República
Federativa do Brasil de 05/10/1988.
O dia 25 de janeiro é considerado data magna
do São Paulo Futebol Clube, em homenagem à primeira partida oficial
de futebol do Clube."
Artigos iniciais do atual Estatuto do
São Paulo Futebol Clube.
Manoel do Carmo Meca, Cid
Mattos Viana, Francisco Pereira Carneiro, Éolo Campos, Manoel
Arruda Nascimento, Izidoro Narvaes Caro, Francisco Ribeiro Carril,
José Porphyrio da Paz, Eduardo Oliveira Pirajá, Frederico Antônio
Germano Menzen, Francisco Bastos, Sebastião Portugal Gouvêa,
Dorival Gomes dos Santos, Deocleciano Dantas de Freitas e Carlos A.
Azevedo Salles Júnior.
Ao todo, quinze homens que não
deixaram o sonho do torcedor são-paulino desaparecer ao se
encontrarem no escritório do advogado Silvio Freire, na Rua Onze de
Agosto - atual Praça da Sé -, para perpetuarem o renascimento do
São Paulo Futebol Clube. Outros 73 tricolor assinaram,
posteriormente, a ata de fundação datada de 16 de dezembro de
1935.
Manoel do Carmo Meca foi
eleito o primeiro Presidente, e a diretoria foi composta da
seguinte forma: Vice-Presidentes: Alcides Borges, Francisco Pereira
Carneiro; Secretário: Luiz Felipe Paula Lima; 1º Tesoureiro: Manoel
Arruda Nascimento; 2º Tesoureiro: Izidoro Narvaes; Diretor Geral de
Esportes: Tte. José Porphyrio da Paz; Representante junto a Liga
Paulista: Frederico Antônio Germano
Menzen.
Daquele clube que antes veio
ao mundo em berço esplêndido, somente a Fé restara. A fé que,
degrau por degrau, escalou o Mundo, conquistando honras muito
maiores que as glórias do passado. Do reinício, no fundo de um
porão alugado na Praça Carlos Gomes - a sede do clube de 1936
à 1937 -, ao Tricampeonato Mundial Interclubes, em 1992, 1993 e
2005.
A jornada iniciou-se em 21 de
janeiro de 1936, no primeiro treinamento da nova equipe, que agora
não contava com jogadores de renome ou grandes promessas. Na Rua da
Moóca, um sonoro 7 a 3 contra o CA Paulista. Dois dias depois, novo
coletivo e uma auspiciosa vitória por 3 a 2 sobre o Palestra
Itália, no Parque Antárctica.
Era chegada a hora da estreia
oficial. 25 de janeiro de 1936: a cidade festejava seu aniversário,
enquanto o clube se preparava para entrar em campo. Faltava,
entretanto, autorização municipal para promover evento paralelo às
festividades oficiais. Correu então o fundador Porphyrio da Paz
para obter a certificação necessária junto ao Secretário da
Educação, o Dr. Cantídio Campos. A liberação veio prescrita em um
receituário médico do doutor.
Tudo certo fora das quatro
linhas. Dento de campo, a partida realizada no Parque Antárctica
contra a Associação Atlética Portuguesa, de Santos, terminou com
vitória do São Paulo, por 3 gols a 2. A honra do 1º gol do Tricolor
refundado coube a Antônio Bertoletti, o
Antoninho.
SÃO PAULO Futebol Clube 3 X 2 Associação
Atlética PORTUGUESA
25.01.1936
Amistoso Nacional
São Paulo (SP)
Estádio Palestra Italia (Parque Antarctica)
25.01.1936
Amistoso Nacional
São Paulo (SP)
Estádio Palestra Italia (Parque Antarctica)
SPFC: King;
Ruy e Picareta; Ferreira (Julio Colosso), José e Segoa; Antoninho,
Hermenegildo Gabardo, Juca (Gutiérrez), Carazzo e
Paulinho.
Técnico:
Armando del Debbio
Gols:
Antoninho, 5/1; Carazzo, 8/2; Carazzo,
20/2
AAP: Ratto;
Romeu e Teixeira; Del Popollo, Archimedes e Argemiro; Vega,
Armandinho, Orlando (Franco II), Tim e
Gildo.
Técnico:
Desconhecido
Gols: Ruy
(contra), 43/1; Franco II, 20/2
Árbitro:
Heitor Marcelino Domingues
O "NOVO" SÃO PAULO EM UMA NOVA FUNDAÇÃO(REFUNDAÇÃO)
Nascido em berço de ouro proveniente de ex-sócios, jogadores e dirigentes do CA Paulistano e da AA das Palmeiras, o São Paulo se iniciou nos gramados em 1930, com um grande elenco apelidado Esquadrão de Aço.
Entretanto, por desavenças políticas - internas e externas ... aquela primeira fase de vida do Tricolor chegou ao fim. Porém, não o São Paulo em si. O sonho de manter o ideal de são-paulinidade não se extinguiu. Que é um clube se não um ideal compartilhado por um mesmo conjunto de homens?
Justamente estes homens, Manoel do Carmo Meca, Cid Mattos Viana, Francisco Pereira Carneiro, Éolo Campos, Manoel Arruda Nascimento, Izidoro Narvaes, Francisco Ribeiro Carril, José Porphyrio da Paz, Eduardo Oliveira Pirajá, Frederico Antônio Germano Menzen, Francisco Bastos, Sebastião Portugal Gouvêa (tio de Marcelo Portugal Gouvêa), Dorival Gomes dos Santos, Deocleciano Dantas de Freitas e Carlos A. Azevedo Salles Júnior, se reuniram a 16 de dezembro de 1935 na Rua Onze de Agosto, 9-A, no escritório do Dr. Silva Freire, às 20h00 para a fundação do atual São Paulo Futebol Clube.
A continuidade atribuída pelos fundadores da segunda fase está demonstrada no registro da própria ata de fundação, quando o presidente Manoel do Carmo Meca prometeu que "os membros da diretoria não mediriam sacrifícios para que o Pavilhão Tricolor voltasse a tremular glorioso nos campos esportivos do Brasil, elevando cada vez mais o nome do São Paulo Futebol Clube, cognominado o Esquadrão de Aço".
O novo São Paulo cresceu e se agigantou partindo do zero, em termos patrimoniais. Daquele clube que nasceu forte e vigoroso somente os ideais e fé restaram. A fé que o batizou e que tornou possível sair de uma sala de porão apertada e alugada a qual se chamou de sede, a primeira sede do Tricolor, em 1936, ao gigante do Morumbi, estádio que já fora o maior recinto particular para jogos de futebol do mundo e ainda hoje é o maior do Brasil.
Parabéns São Paulo Futebol Clube. "Dentre os grandes, és o primeiro"... E também és o mais jovem!
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O HINO DO SÃO PAULO FUTEBOL CLUBE
O hino oficial do São Paulo Futebol Clube
Criado em 1936, quando ainda era tenente do exército, Porphyrio chegou a ser espejado, com a família, de casa, pois, abnegadamente, investia muito do que possuía no Tricolor.
Disse certa vez:
Quase tudo que recebia ia para o clube. Quando fui avisado da perda da casa, fiquei desolado. Andava de um lado para o outro, sem saber o que fazer. Mas o amor pelo São Paulo foi maior e, em vez de desistir, comecei a cantarolar: "Salve o Tricolor paulista" e compus o hino do clube. Foi cantando o hino que eu e minha família deixamos nossa casa.
O original composto por Porphyrio só foi oficializado pelo clube em 22 de abril de 1942, com o seguinte título e letra:
São Paulo F.C.
Salve Tricolor Paulista
Amado clube brasileiro
Tu és forte, tu és grande
Dentre os grandes és o primeiro
[Coro]
Oh, Tricolor
Clube bem-amado
As tuas glórias
Vêm do passado
São teus guias brasileiros
Que te amam ternamente
De São Paulo tens o nome
Que ostentas dignamente
[Coro]
Trazes glórias luminosas
Do Paulistano imortal
Do Palmeiras também trazes
Um brilho tradicional
[Coro]
São Paulo, clube querido
Tu tens o nosso amor
Teu nome e tuas glórias
Têm honra e resplendor
[Coro]
Porém, pouco depois, o Palestra Itália, devido ao processo de nacionalização dos nomes de clubes ocorrido durante a Segunda Guerra Mundial, altera sua razão para S. E. Palmeiras, fato que começou a causar alguma confusão e estranheza na estrofe em que se referia à Associação Athlética das Palmeiras. A solução adotada por Porphyrio foi alterar a estrofe da seguinte maneira:
Trazes glórias luminosas
Do Paulistano imortal
Da Floresta também trazes
Um brilho tradicional
Contudo, Floresta, a região onde nasceu o São Paulo, em 1930, casa da A. A. das Palmeiras, também era a moradia de muitos outros clubes paulistanos, como a A. A. São Bento, o C. R. Tietê, e o Club Canottieri Esperia (durante a Segunda Guerra chamado de A. D. Floresta, inclusive). Não resolvendo, assim, a questão, Porphyrio decidiu então alterar completamente a estrofe, resultando na atual:
Tuas cores gloriosas
Despertam amor febril
Pela Terra Bandeirante:
Honra e glória do Brasil
A nova letra foi apresentada e cantada por Porphyrio da Paz em reunião do Conselho Deliberativo no dia 29 de abril de 1966. Nessa mesma ocasião, o autor doou seus direitos sobre a música ao São Paulo F. C.
Nascido em berço de ouro proveniente de ex-sócios, jogadores e dirigentes do CA Paulistano e da AA das Palmeiras, o São Paulo se iniciou nos gramados em 1930, com um grande elenco apelidado Esquadrão de Aço.
Entretanto, por desavenças políticas - internas e externas ... aquela primeira fase de vida do Tricolor chegou ao fim. Porém, não o São Paulo em si. O sonho de manter o ideal de são-paulinidade não se extinguiu. Que é um clube se não um ideal compartilhado por um mesmo conjunto de homens?
Justamente estes homens, Manoel do Carmo Meca, Cid Mattos Viana, Francisco Pereira Carneiro, Éolo Campos, Manoel Arruda Nascimento, Izidoro Narvaes, Francisco Ribeiro Carril, José Porphyrio da Paz, Eduardo Oliveira Pirajá, Frederico Antônio Germano Menzen, Francisco Bastos, Sebastião Portugal Gouvêa (tio de Marcelo Portugal Gouvêa), Dorival Gomes dos Santos, Deocleciano Dantas de Freitas e Carlos A. Azevedo Salles Júnior, se reuniram a 16 de dezembro de 1935 na Rua Onze de Agosto, 9-A, no escritório do Dr. Silva Freire, às 20h00 para a fundação do atual São Paulo Futebol Clube.
A continuidade atribuída pelos fundadores da segunda fase está demonstrada no registro da própria ata de fundação, quando o presidente Manoel do Carmo Meca prometeu que "os membros da diretoria não mediriam sacrifícios para que o Pavilhão Tricolor voltasse a tremular glorioso nos campos esportivos do Brasil, elevando cada vez mais o nome do São Paulo Futebol Clube, cognominado o Esquadrão de Aço".
O novo São Paulo cresceu e se agigantou partindo do zero, em termos patrimoniais. Daquele clube que nasceu forte e vigoroso somente os ideais e fé restaram. A fé que o batizou e que tornou possível sair de uma sala de porão apertada e alugada a qual se chamou de sede, a primeira sede do Tricolor, em 1936, ao gigante do Morumbi, estádio que já fora o maior recinto particular para jogos de futebol do mundo e ainda hoje é o maior do Brasil.
Parabéns São Paulo Futebol Clube. "Dentre os grandes, és o primeiro"... E também és o mais jovem!
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O HINO DO SÃO PAULO FUTEBOL CLUBE
O hino oficial do São Paulo Futebol Clube
Criado em 1936, quando ainda era tenente do exército, Porphyrio chegou a ser espejado, com a família, de casa, pois, abnegadamente, investia muito do que possuía no Tricolor.
Disse certa vez:
Quase tudo que recebia ia para o clube. Quando fui avisado da perda da casa, fiquei desolado. Andava de um lado para o outro, sem saber o que fazer. Mas o amor pelo São Paulo foi maior e, em vez de desistir, comecei a cantarolar: "Salve o Tricolor paulista" e compus o hino do clube. Foi cantando o hino que eu e minha família deixamos nossa casa.
O original composto por Porphyrio só foi oficializado pelo clube em 22 de abril de 1942, com o seguinte título e letra:
São Paulo F.C.
Salve Tricolor Paulista
Amado clube brasileiro
Tu és forte, tu és grande
Dentre os grandes és o primeiro
[Coro]
Oh, Tricolor
Clube bem-amado
As tuas glórias
Vêm do passado
São teus guias brasileiros
Que te amam ternamente
De São Paulo tens o nome
Que ostentas dignamente
[Coro]
Trazes glórias luminosas
Do Paulistano imortal
Do Palmeiras também trazes
Um brilho tradicional
[Coro]
São Paulo, clube querido
Tu tens o nosso amor
Teu nome e tuas glórias
Têm honra e resplendor
[Coro]
Porém, pouco depois, o Palestra Itália, devido ao processo de nacionalização dos nomes de clubes ocorrido durante a Segunda Guerra Mundial, altera sua razão para S. E. Palmeiras, fato que começou a causar alguma confusão e estranheza na estrofe em que se referia à Associação Athlética das Palmeiras. A solução adotada por Porphyrio foi alterar a estrofe da seguinte maneira:
Trazes glórias luminosas
Do Paulistano imortal
Da Floresta também trazes
Um brilho tradicional
Contudo, Floresta, a região onde nasceu o São Paulo, em 1930, casa da A. A. das Palmeiras, também era a moradia de muitos outros clubes paulistanos, como a A. A. São Bento, o C. R. Tietê, e o Club Canottieri Esperia (durante a Segunda Guerra chamado de A. D. Floresta, inclusive). Não resolvendo, assim, a questão, Porphyrio decidiu então alterar completamente a estrofe, resultando na atual:
Tuas cores gloriosas
Despertam amor febril
Pela Terra Bandeirante:
Honra e glória do Brasil
A nova letra foi apresentada e cantada por Porphyrio da Paz em reunião do Conselho Deliberativo no dia 29 de abril de 1966. Nessa mesma ocasião, o autor doou seus direitos sobre a música ao São Paulo F. C.
http://www.saopaulofc.net/noticias/noticias/sao-paulo-fc/2011/12/16/76-anos-de-fe-e-conquistas/
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Corria o dia 16 de dezembro de 1935, quando inúmeros paulistanos se reuniram no escritório do advogado Sílvio Freire, na rua 11 de Agosto, para fundar o que seria um novo clube de futebol em nossa cidade: O São Paulo Futebol Clube.
Passada algumas décadas, precisamente nos anos 1970, o edifício onde ficava o escritório de Sílvio Freire foi demolido junto de vários outros vizinhos, para a construção da Estação Sé do Metrô.
Anos depois, 50 anos após a fundação do clube, em 1985, na gestão do presidente Miguel Aidar, foi pensada alguma maneira de homenagear a criação do clube.
Após conversas com a prefeitura, foi erigido um marco de fundação no local exato onde outrora esteve localizado o prédio onde o clube foi fundado. A inauguração ocorreu em 16 de dezembro de 1985.O marco consistia em uma base piramidal que sustentava o monumento que era feito em granito. Tanto o distintivo do São Paulo, como os dizeres da obra eram gravados na própria pedra.
http://www.saopauloantiga.com.br/marco-spfc/
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Marco de Fundação – São Paulo Futebol Clube
Fonte: Douglas Nascimento 21/07/2015Corria o dia 16 de dezembro de 1935, quando inúmeros paulistanos se reuniram no escritório do advogado Sílvio Freire, na rua 11 de Agosto, para fundar o que seria um novo clube de futebol em nossa cidade: O São Paulo Futebol Clube.
Passada algumas décadas, precisamente nos anos 1970, o edifício onde ficava o escritório de Sílvio Freire foi demolido junto de vários outros vizinhos, para a construção da Estação Sé do Metrô.
Anos depois, 50 anos após a fundação do clube, em 1985, na gestão do presidente Miguel Aidar, foi pensada alguma maneira de homenagear a criação do clube.
Após conversas com a prefeitura, foi erigido um marco de fundação no local exato onde outrora esteve localizado o prédio onde o clube foi fundado. A inauguração ocorreu em 16 de dezembro de 1985.O marco consistia em uma base piramidal que sustentava o monumento que era feito em granito. Tanto o distintivo do São Paulo, como os dizeres da obra eram gravados na própria pedra.
http://www.saopauloantiga.com.br/marco-spfc/
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